Descubra se os modelos de IA como o ChatGPT são realmente inteligentes ou apenas imitadores astutos. Um estudo da Apple revela limitações surpreendentes.
Neste artigo vão encontrar:
A nova “descoberta” da Apple está a deixar o mundo da inteligência artificial de pernas para o ar. A equipa liderada por Iman Mirzadeh decidiu testar até que ponto modelos de IA como o ChatGPT são realmente inteligentes ou apenas imitadores astutos. Para isso, criaram um novo benchmark chamado GSM-Symbolic para ver como é que os grandes modelos de linguagem (LLMs) se saíam quando confrontados com problemas de matemática e lógica complicados. Os resultados levantam questões sobre a verdadeira capacidade destas ferramentas de “pensar”.
A equipa da Apple descobriu que ao adicionar palavras ou números não relevantes às perguntas, os modelos de IA que costumavam responder bem começaram a falhar. Na verdade, quando uma pequena frase extra foi introduzida num problema, a precisão desses modelos caiu até 65%. O texto adicional não alterou o problema principal, mas ainda assim confundiu os sistemas de IA. Quando o número de partes numa pergunta aumentou, os modelos também começaram a ter dificuldades. Isto sugere que os LLMs não “entendem” realmente o significado das perguntas, mas respondem com base nos padrões que aprenderam durante o treino.
O estudo destaca que estes modelos parecem dar respostas inteligentes apenas na superfície. Muitas das suas respostas não são baseadas em lógica ou habilidades matemáticas reais, mas seguem regras e padrões que soam corretos. Ao olhar mais de perto, algumas respostas parecem corretas à primeira vista, mas na realidade estão erradas. Isto torna claro que as ferramentas de IA podem não “pensar” da mesma forma que nós, mas sim imitar os padrões de fala humana.
O estudo da Apple destaca a necessidade de reconsiderar como utilizamos e confiamos nos sistemas de IA. Embora estes modelos pareçam inteligentes, enfrentam desafios significativos quando confrontados com problemas mais complexos. Os resultados enfatizam que os grandes modelos de linguagem (LLMs) não são infalíveis e não devem ser totalmente dependentes para tarefas que exigem raciocínio profundo ou compreensão genuína.
Os investigadores defendem a continuação da exploração para melhorar as capacidades dos modelos de IA em lógica e matemática. À medida que estas tecnologias avançam, torna-se cada vez mais crucial reconhecer as suas limitações e estabelecer limites para a sua utilização. Embora a IA ofereça inúmeros benefícios, devemos permanecer cautelosos em relação aos potenciais perigos de depender excessivamente de sistemas que não têm uma compreensão verdadeira das complexidades que tentam abordar.
O estudo realizado pela Apple lança uma luz crítica sobre as capacidades reais dos modelos de inteligência artificial, como o ChatGPT, desafiando a percepção comum de que são verdadeiramente “inteligentes”. A investigação revela que, embora estes sistemas possam oferecer respostas que parecem inteligentes, muitas vezes não conseguem lidar com complexidades matemáticas e lógicas, evidenciando uma falta de compreensão genuína. Esta descoberta sublinha a importância de não dependermos exclusivamente destas tecnologias para tarefas que exigem raciocínio profundo e sugere a necessidade de um desenvolvimento contínuo para melhorar as suas capacidades.
À medida que a inteligência artificial continua a evoluir, é essencial reconhecer e respeitar as suas limitações, garantindo que a sua aplicação seja sempre feita com uma cautela informada. Assim, devemos equilibrar o entusiasmo pelas inovações tecnológicas com uma análise crítica e responsável dos seus potenciais e limitações.
Todos os dias vos trazemos dezenas de notícias sobre o mundo Android em Português. Sigam-nos no Google Notícias. Cliquem aqui e depois em Seguir. Obrigado! |
Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt
Próximo Post