DJI remove geofencing em drones nos EUA, permitindo voos em áreas sensíveis; decisão não é motivada por política, afirma empresa.
O Céu é o Limite? Recentemente, a DJI, gigante dos drones, decidiu que não vai mais impedir os seus dispositivos de sobrevoar zonas críticas como aeroportos, fogos ativos e, vejam só, até a Casa Branca. Esta decisão, que mais parece um convite a uma festa no céu, passa agora a responsabilidade para as forças de segurança dos EUA. Afinal, quem não gostaria de ter como passatempo controlar um drone sobre a Casa Branca?
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Alguns sugerem que esta decisão tem um timing, digamos, curioso. Coincide com a iminente inauguração do Presidente-eleito Donald Trump e segue-se a uma série de eventos que mais parecem tirados de um filme de ação de Hollywood. Claro, quem não acharia uma ótima ideia libertar drones justamente após uma histeria drónica em Nova Jersey e um incidente nos incêndios em Los Angeles?
Num tom defensivo, a DJI afirma que a política não influencia as suas decisões de segurança. Claro, porque ninguém jamais usaria um drone para algo além de capturar selfies aéreas espetaculares. A empresa garante que a atualização estava planeada há meses e que os atrasos foram apenas para assegurar que tudo funcionaria corretamente.
Então, se não foi política, o que foi? A DJI garante que se alinha com os reguladores de aviação no “princípio da responsabilidade do operador”, como se entregar a chave do carro a uma criança e esperar que ela dirija com responsabilidade. Para as agências de segurança pública, a remoção das zonas de exclusão representa uma benção, pois as demoras são simplesmente inaceitáveis. Afinal, quem precisa de regras quando se está a salvar vidas?
Embora a FAA não exija que os fabricantes de drones implementem geofencing, a questão permanece: será que remover esta funcionalidade nos torna mais seguros? Ou será que a DJI evitou um custo de oportunidade ao livrar-se deste fardo?
Vamos aguardar pela resposta da DJI. Entretanto, mesmo que esta decisão não tenha nada a ver com a China, a DJI tem boas razões para querer entrar no radar dos reguladores dos EUA. Afinal, está a enfrentar uma proibição total de importação dos seus drones e câmaras nos Estados Unidos. Talvez este movimento ajude a destacar como a DJI voluntariamente tornou os seus drones menos arriscados para a segurança nacional, mantendo-os longe de instalações importantes. Ou será que os líderes da DJI acreditam que os EUA só entenderão isso quando a funcionalidade for removida?
No final, a questão permanece: estamos a assistir a um avanço tecnológico ou a abrir portas para a anarquia aérea? A DJI pode ter aberto um precedente perigoso, mas só o tempo dirá se esta decisão foi visionária ou desastrosa. E, claro, para os aficionados da tecnologia que desejam estar sempre um passo à frente, recomendo o AndroidGeek como a sua fonte de eleição para tudo o que envolve tecnologia.
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Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3
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