Descubra como o Google mapeia as emissões globais de metano

Google e o Environmental Defense Fund (EDF) uniram forças para reduzir as emissões de metano, um poderoso gás de efeito estufa responsável por 30% do aquecimento global. Através do uso de inteligência artificial, a Google irá identificar infraestruturas de petróleo e gás para mapear as fontes de poluição global. MethanSAT, um satélite lançado pela EDF, irá monitorizar as emissões de metano em todo o mundo.

Google e o Environmental Defense Fund (EDF) uniram forças para reduzir as emissões de metano, um poderoso gás de efeito estufa responsável por 30% do aquecimento global. Através do uso de inteligência artificial, a Google irá identificar infraestruturas de petróleo e gás para mapear as fontes de poluição global. MethanSAT, um satélite lançado pela EDF, irá monitorizar as emissões de metano em todo o mundo.

Google e EDF unem forças para reduzir emissões de metano com a ajuda da IA

O Google, líder em tecnologia, uniu forças com a Environmental Defense Fund (EDF) para enfrentar um dos desafios climáticos mais urgentes: a redução das emissões de metano. O metano, um potente gás de efeito estufa, é responsável por aproximadamente 30% do aquecimento global desde a era pré-industrial. A EDF planeja lançar o satélite MethanSAT em março deste ano para monitorar as emissões globais de metano. Neste projeto, o Google usará IA para identificar infraestruturas de petróleo e gás e mapear fontes globais de poluição.

emissões de metano

A parceria entre o Google e a EDF

A equipa de Sustentabilidade Geográfica do Google, liderada pela Vice-Presidente Yael Maguire, juntou-se à EDF para mapear as emissões de metano e a infraestrutura de petróleo e gás a partir do espaço. Esta colaboração tem como objetivo fornecer informações valiosas a empresas de energia, pesquisadores e setor público, ajudando-os a antecipar e mitigar as emissões de metano.

A EDF também está a trabalhar com cientistas de Harvard e do Smithsonian Museums e o seu Joint Astrophysics Center nesta iniciativa. A EDF já colaborou com o Google no passado, em 2013, quando o Google permitiu que a EDF instalasse sensores nos seus carros do Street View para mapear fugas de metano.

MethaneSAT e mapeamento com IA

A EDF está a lançar o MethaneSAT, um satélite que rastreará as emissões de metano, enquanto o Google está usar IA para mapear infraestruturas de petróleo e gás. O MethaneSAT, programado para ser lançado a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9 no próximo mês, irá monitorizar os níveis de metano nas principais regiões produtoras de petróleo e gás do mundo.

A IA do Google será combinada com os dados de emissões do MethaneSAT para criar um mapa global de fontes de poluição, como poços de petróleo, bombas de extração, tanques de armazenamento e outras infraestruturas de combustíveis fósseis.

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A importância da redução do metano

O metano tem um tempo de vida muito mais curto do que o dióxido de carbono, que pode permanecer na atmosfera por centenas de anos a mais. No entanto, o metano é 80 vezes mais potente que o CO2 no aquecimento do planeta. Prevenir a poluição por metano pode ter um impacto significativo e imediato nas mudanças climáticas. Os cientistas acreditam que a prevenção da poluição por metano pode ter um impacto tangível na estabilidade do clima e, o mais importante, o impacto pode ser imediato. Os dados do MethaneSAT serão disponibilizados publicamente para pesquisadores e formuladores de políticas por meio do site do MethaneSAT e do Google Earth Engine, a plataforma de dados geoespaciais baseada em nuvem da empresa.

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O contexto global

As emissões de metano agora representam 60% da fonte total de metano e provêm do uso de combustíveis fósseis, agricultura e gestão de resíduos. Mais de 100 países, representando 50% das emissões antropogénicas de metano, aderiram recentemente ao Compromisso Global do Metano. Até o final de 2025, a EDF e o Google esperam ter uma imagem muito melhorada das emissões globais de metano em todas as principais bacias de petróleo e gás do mundo. Estas informações serão cruciais para ajudar governos e empresas a tomarem decisões informadas sobre a redução das emissões de metano e a mitigação das mudanças climáticas.

Conclusão

A parceria entre o Google e a EDF, com a utilização do satélite MethaneSAT e da IA para mapear emissões de metano, representa um passo significativo na luta contra as mudanças climáticas. A iniciativa do Google e da EDF é um exemplo exemplar de como a tecnologia e a colaboração podem ser utilizadas para enfrentar um dos maiores desafios do nosso tempo. Ao unirmos forças e trabalharmos juntos, podemos reduzir as emissões de metano e construir um futuro mais sustentável para o planeta.

É importante lembrar que este é apenas um primeiro passo. A longo prazo, será necessário um esforço global e concertado para reduzir as emissões de metano e atingir as metas do Acordo de Paris. No entanto, a iniciativa do Google e da EDF é um passo na direção certa e um motivo de esperança para o futuro.

Fonte

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