Clubhouse. O que é e como funciona?

Desenvolvida pelo empresário de Sillicon Vallely Paul Davison e pelo ex-funcionário do Google Rohan Seth, a aplicação Clubhouse é baseada no conceito de áudio-chat, que é uma mistura de walkie talking com teleconferência.

Uma nova aplicação chamada Clubhouse conquistou círculos de Redes Sociais como uma tempestade. Desenvolvida pelo empresário de Sillicon Vallely Paul Davison e pelo ex-funcionário do Google Rohan Seth, a aplicação Clubhouse é baseada no conceito de áudio-chat, que é uma mistura de walkie talking com teleconferência.

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Embora a aplicação tenha sido lançada em 2020, só chamou a atenção após a recente aparição do CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, na aplicação. A conversa de Musk com o chefe da Robinhood Markets Vladimir Tenev na plataforma levou a um aumento repentino nos downloads.

Como funciona o Clubhouse?

O Clubhouse pretender ser um local onde as pessoas podem se encontrar para alojar, ouvir e, em alguns casos, participar de conversas dentro da comunidade da aplicação. Quando um utilizador abre a aplicação, verá uma lista de salas, bem como uma lista que mostra quem está em cada sala. Pode-se entrar numa sala de conversas existente ou começar a sua própria sala, convidando novas pessoas e a iniciar novas conversas. Cada sala tem moderadores e ouvintes. Os moderadores controlam quem tem privilégios de falar, embora os ouvintes possam “levantar a mão” para falar.

Não é para todos

A principal limitação é que teremos que entrar ao vivo, pois as conversas não são guardadas. Isso, combinado com o facto de que é apenas para convidados, o que significa que quem quiser participar precisa ser convidado por alguém que já tenha uma conta. É possível instalar a aplicação e ficar numa lista de espera, mas não há garantias.

Atualmente, o Clubhouse está disponível apenas para utilizadores do iPhone. No entanto, o CEO do Clubhouse afirma que a aplicação acabará por chegar a todos, onde se incluem utilizadores do Android.

Ao mesmo tempo, o Clubhouse já gerou a sua quota parte de polémica. Muitos utilizadores já se queixaram de intimidação e assédio na sua plataforma. A empresa tem enfrentado críticas por essencialmente não ter políticas de moderação de conteúdo ou mesmo recursos básicos de segurança, como bloqueio ou capacidade de denunciar assédio.

Além disso, de acordo com uma informação do Stanford Internet Observatory (SIO), algumas vulnerabilidades foram descobertas no Clubhouse, tornando-o suscetível àla espionagem pelo governo chinês. A informação acrescentou que uma empresa com sede em Xangai, chamada Agora Inc, fornece a infraestrutura de back-end para o Clubhouse.

O Clubhouse também tem que lidar com a concorrência do Twitter, que está a trabalhar num produto semelhante com um novo recurso chamado Spaces. Atualmente, o recurso está disponível apenas para um pequeno grupo de utilizadores beta, mas pode eventualmente ganhar vantagem, pois os utilizadores do Spaces podem ter mais facilidade para encontrar um público, já que o recurso é integrado diretamente no Twitter. No entanto, de momento, o Clubhouse não tem nenhuma competição no espaço de aúdio. O verdadeiro teste será quando perder o fascínio da exclusividade.

 

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