Ataque digital a Donald Trump continua com hackers iranianos a revelar informações confidenciais da sua campanha. Escalada do ciberataque gera incertezas.
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Numa reviravolta que parece saída de um episódio de Black Mirror, o ataque digital ao ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, e ao candidato republicano para as eleições presidenciais de novembro ainda não chegou ao fim. Mais de um mês após os primeiros relatos deste hack terem surgido online, novos dados indicam que as ações dos hackers não pararam. As últimas fugas de informação, trazidas à luz por hackers, revelam o quão profundo pode ser o ataque à campanha de Trump.
Os hackers estão alegadamente ligados ao Irão e as suas ações visam a equipa próxima de Trump, divulgando ficheiros importantes do interior da sua campanha. De acordo com relatos, alguns destes ficheiros foram enviados para os principais meios de comunicação dos EUA, como o Politico e o The New York Times. No entanto, a equipa de Trump está certa de que o Irão está por trás do hack, embora isso ainda não tenha sido provado.
Entre os ficheiros divulgados está um dossier sobre JD Vance, um político de Ohio, que se assemelha ao estilo de fugas de informação anteriores. Um documento notável foi uma nota legal para o The New York Times, que surgiu após a primeira vaga de fugas em agosto. A nota, datada de 15 de setembro, mostra que os hackers ainda estavam ativos muito depois do primeiro relato do ataque.
Judd Legum, que gere a newsletter Popular Information, relatou que uma pessoa chamada “Robert” partilhou alguns destes documentos com ele. No entanto, Legum, tal como outras fontes de notícias, optou por não publicar os ficheiros roubados. Ele afirmou que, apesar de serem interessantes, os ficheiros não ofereciam novidades ou insights profundos sobre os planos ou ideias de Trump.
O facto de o ciberataque ainda estar em curso levanta incertezas quanto à sua magnitude. Um representante de Trump, Steven Cheung, afirmou que esta intrusão demonstra a “apreensão” do Irão em relação à influência de Trump. Apesar da natureza confidencial dos documentos, a maioria das organizações de comunicação social optou por não divulgar a informação.
Este incidente realça uma ameaça digital persistente para Trump e sugere possíveis escaladas futuras. No entanto, os meios de comunicação parecem hesitar em divulgar detalhes que possam agravar a situação. Atualmente, os ciberataques continuam, sem indicação de uma resolução à vista.
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Formado em Informática / Multimédia trabalho há 10 anos em Logística no Ramo Automóvel. Tenho uma paixão pelas Novas Tecnologias , cresci com computadores e tecnologias sempre presentes, assisti à evolução até hoje e continuo a absorver o máximo de informação sou um Tech Junkie. Viciado em Smartphones e claro no AndroidGeek.pt