Alguns acusaram a Apple de usar esta manobra para vender novos modelos de iPhone.
Muitos devem-se lembrar que, em 2016, vários utilizadores de iPhone reclamaram que os dispositivos estavam a desligar-se. Alguns acusaram a Apple de usar esta manobra para vender novos modelos de iPhone.
Em 2016 a Apple acelerou a CPU em certos modelos como o iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 6s, e iPhone 6s Plus, o que trouxe mais problemas que coisas boas.
Alguns modelos mais antigos do iPhone funcionavam com baterias já desgastadas. Como resultado, quando eram executadas tarefas particularmente intensivas do processador, o telefone desligava-se. Posteriormente a Apple lançou o iOS 10.2.1 que limitava a CPU para evitar que os equipamentos com as baterias envelhecidas desligassem os equipamentos.
Depois da atualização, os desligamentos relacionados à bateria diminuíram drasticamente. No final de 2017, a Apple enviou um pedido de desculpas e reduziu o preço para substituir as baterias do iPhone em 63%.
O caso ficou conhecido para sempre pelos fãs do iPhone com a hashtag #batterygate. Eventualmente, Apple chegou a acordo numa ação coletiva com cada queixoso americano com direito a aproximadamente $ 25.
No iOS 11.3, a Apple adicionou o medidor de integridade da bateria que ainda está disponível hoje no iOS 14.
Pode parecer um déjà vu para alguns utilizadores do iPhone; de acordo com iphoneros (através da 9to5Mac), a Organização de Proteção ao Consumidor em Espanha está a acusar a Apple de estrangular modelos recentes, onde se inclui o iPhone 12, iPhone XS, iPhone 8, e as iPhone 11.
O grupo espanhol diz que a Apple estrangulou esses modelos ao disseminar o iOS 14.5, iOS 14.5,1e iOS 14.6.
A organização afirma que, ao limitar os iPhone, a Apple “prejudicou significativamente a experiência do consumidor”, “reduziu drasticamente a velocidade do processador” e reduziu a vida útil da bateria.
O grupo de consumidores escreveu uma carta à Apple pedindo uma forma de compensar os utilizadores de modelos de iPhone afetados. Se a Apple não responder afirmativamente à organização, podem decidir levar a gigante de tecnologia aos tribunais.
Ainda neste ano, os proprietários de modelos de iPhone afetados terão a opção de atualizar para o iOS 15 ou continuar a correr o iOS 14 enquanto recebem os patches de segurança. Se se descobrir que essa limitação é resultado de um bug, a Apple pode lançar uma atualização para corrigir o problema.
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Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3
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