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Análise Samsung Galaxy Note 4 um dos melhores phablets de sempre
A Samsung já tem o seu lugar na história com a sua gama Note com a qual inaugurou o mercado de phablets. O Galaxy Note 4 chega com estas credenciais, de missão cumprida e com tudo que há de melhor no Android , paralelamente traz aquela que é conhecida como o interface mais pesado e com maior consumo de dados do universo Android que é o Touchwiz. No interior um processador Snapdragon 805: quad-core de até 2,7 GHz, nova GPU Adreno 420 e reprodução em 4K, complementado com 3 GB de memória RAM, 32 GB de memória interna e um ecrã de 5,7 polegadas e uma resolução 2K (2560 x 1440 pixels).
Ao abrir a embalagem temos um conjunto de manuais, cabo de dados microUSB 2.0, carregador de tomada com porta USB e capacidade de distribuir até 9 volts de tensão, headphones de ouvido com fio plano (que evita nós).
Por fora o Galaxy Note 4 não mudou muito quando comparado com as suas versões anteriores, corre até o risco de ser confundido com um dos seus irmãos mais velhos. No entanto nas laterais está um detalhe que muito nos agradou, a Samsung começou a adoptar metal. Toda a lateral do phablet é feita em alumínio que acompanha a cor do modelo e permite uma sensação muito mais confortável do que o plástico utilizado até então. Na parte frontal está o grande ecrã de 5,7 polegadas, com resolução de 2560 x 1440 pixeis, densidade aproximada de 515 pixeis por polegada e que é feito com tecnologia Super AMOLED .que permite alta saturação de cores e melhorias na visibilidade debaixo de luz solar directa. Ainda na frente temos um botão físico com leitor de impressões digitais, dois botões sensíveis ao toque e sensores de luz e proximidade. Em termos de multimédia temos também uma câmara frontal de 3.7 megapixels, capaz de filmar em até 1440p (ou 2K).
Na lateral esquerda ficam os botões de controle de volume, com o botão de power do lado oposto.
No topo do equipamento encontra-se a entrada para os headphones , microfone secundário para isolamento de ruídos e uma porta infra vermelho que transforma o aparelho num controle remoto universal. No lado oposto está localizada a porta microUSB 2.0 (a Samsung abandonou o microUSB 3.0 que estava no Galaxy Note 3), dois microfones para chamadas e a entrada para a caneta S Pen.
Na traseira do equipamento encontramos uma textura plástica que imita o couro,apesar de ganhar pontos estéticamente e efectivamente permitir que o seguremos de uma forma mais segura, depois de usarmos outros equipamentos maioritariamente em metal fica sempre uma sensação um pouco estranha quando a maior parte do equipamento é de plástico.
Na parte traseira temos ainda a câmara de 16 megapixeis, que filma em 4K, flash LED, leitor de batimentos cardíacos e coluna de som.
Ao retirarmos a tampa, que por ser de plástico parece realmente frágil, encontramos as entradas para micro SIM, cartão microSD de até 128 GB e a bateria, com 3.220mAh. A autonomia é a suficiente para durar aproximadamente 14 horas de uso contínuo, ou até um dia e meio de uso moderado, se activarmos o modo de economia de energia estes tempos podem ser extendidos signficativamente. A Samsung promete até 82 horas de reprodução de música e 20 horas de conversa no telefone.
Dimensões e peso
O Galaxy Note 4 é grande, a sua designação de phablet descreve claramente que este equipamento se encontra na fronteira entre um tablet e um smartphone, isto não é novo, aliás é uma das definições desta gama desde a sua primeira versão. Isto significa que utilizadores com mãos pequenas podem sentir dificuldades ao utilizar o Note 4 , mesmo com mãos maiores, usar o dispositivo com apenas uma mão é uma tarefa difícil. A dificuldade principal em usar o equipamento apenas com uma mão, é a sensação que nos pode escorregar das mãos a qualquer momento. O alumínio utilizado nas laterais ajuda a reduzir esta sensação, já que é mais áspero do que o plástico de versões anteriores. As dimensões são 153,5 milímetros de altura, por 78,6 milímetros de largura e 8,5 milímetros de espessura, tudo isto em apenas 176 gramas de peso total, realmente leve para um dispositivo deste tamanho.
Os números não mentem, o Note 4 é um equipamento grande, largo e alto, mas em termos de espessura tem apenas 8,5 milímetros, este pormenor ajuda a que não seja muito difícil acondicioná-lo num bolso.
Desempenho do Android
No interior deste modelo do Note 4, temos um chip Snapdragon 805: quad-core de até 2,7 GHz, nova GPU Adreno 420 e reprodução em 4K, acompanhado de 3 GB de memória RAM e 32 GB de memória interna – com aproximadamente 8 GB utilizados pelo sistema, divididos entre o Android e a TouchWiz (o Android trabalha com algo próximo de 3 GB, a ser que o TouchWiz usa quase 5 GB apenas o interface e as suas aplicações).
O ecrã tem uma resolução gigantesca. São 2K, ou 2560 x 1440 pixels, apesar de até o momento, serem quase inexistentes as aplicações que permitam tirar proveito dos pixeis que sobram do Full HD, vamos interpretar a decisão de incluir ecrãs tão poderosos como um investimento e antecipação do que o mercado de aplicações poderá vir a oferecer.
Conforme já demonstrámos o TouchWiz continua pesado (ocupa mais espaço no aparelho, do que o próprio OS Android que está instalado) e isto faz com que o hardware trabalhe mais arduamente. São raros os momentos de lag, mas eles existem e levantam questões sobre a necessidade de tantos sensores e aplicações em execução constante. Em processamento bruto e com muitas apps em simultâneo, a memória RAM mostrou que trabalha bem e impediu perdas de fluidez.
A S Pen é um recurso bastante útil e diferenciador na gama Galaxy Note, o Note 4 não é excepção. Ela é a melhor caneta stylus já criada para um smartphone, tanto pela precisão (até em níveis de pressão diferentes) como pela integração quase perfeita no Touchwiz e em diversas aplicações que tiram partido das funcionalidades extra da S Pen. Algumas das funções que aproveitam melhor as potencialidades encontram-se dentro do S Note, uma aplicação que faz lembrar o Evernote e outros semelhantes, mas que integra recursos da caneta , como a possibilidade de desligar a sensibilidade do ecrã para os dedos e manter apenas a caneta a funcionar. É possível adicionar uma imagem dentro da nota, com reconhecimento OCR e a possibilidade de apagar apenas alguns elementos do texto, o que permite uma edição bastante criativa e complete do conteúdo que está no objecto capturado.
Uma das funções mais bem exploradas é a que transforma a S Pen num ponteiro do mouse, permitindo seleccionar texto apenas ao segurar o botão da caneta e tocar o ecrã – exactamente da mesma forma como fazemos com o mouse, no computador. É possível até clicar e arrastar para seleccionar vários arquivos ao mesmo tempo. Outros recursos, como captura inteligente de uma parte do ecrã.
Outro ponto que não podíamos deixar de mencionar é a facilidade de gerir janelas e multitask no Note 4. é possível reduzir o tamanho de muitas das janelas de diversas aplicações e ter uma experiência como num computador. Basta fazer slide na diagonal superior de uma aplicação e a janela diminui. Premindo o botão voltar, por mais de um segundo, surge uma lista de aplicações que podem ser mostradas em janelas, dentro da área de multitask, podemos ainda colocar duas janelas exibindo conteúdo, dividindo O Ecrã do phablet,
A Samsung tem vindo progressivamente a reduzir o número de aplicações instaladas de fábrica, permitindo ao utilizador decidir o que realmente pretende usar, ainda assim temos algumas aplicações pré-instaladas, como o já falado S Note, gravador de voz que usa os vários microfones para captar áudio da fonte e com maior precisão, gestor de arquivos, assistente de voz S Voice, Dropbox com 50 GB de espaço promocional, pacote de aplicações Google (como Maps, Google+ e YouTube), WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger. Há ainda alguns jogos pré-instalados, que podem ser eliminados sem muita dificuldade.
Câmara
A linha Note tem o compromisso de se manter como o melhor da Samsung em termos de fotografia. O Note 4 não deixa os créditos por mãos alheias. A câmara tem 16 megapixeis de resolução, com qualidade bem acima dos concorrentes – não apenas no tamanho da foto, mas em captura de cores e detalhes da imagem. Fotos com boa luminosidade ficam recheadas de informação de cores e luz.
Em vídeos, é possível filmar em até 4K e com óptima qualidade de cores, mas tendo em conta que os ficheiros de altíssima resolução vão certamente devorar rapidamente o espaço de armazenamento disponível. A solução é filmar em 1080p, que fica óptimo e ocupa muito menos espaço.
Conclusão
O que esperávamos do Samsung Galaxy Note 4 verificou-se, uma atenção obsessiva da Samsung com os pormenores, e um desempenho assombroso, é sem sombra de dúvida dos melhores equipamentos no mercado.
Assim que superamos o choque inicial com as grandes dimensões, verificamos que o equipamento foi desenhado para ser usado, e que todas as tarefas por mais exigentes que sejam, são fáceis de concretizar num dispositivo tão potente e bem desenhado como é o Samsung Galaxy Note 4.
[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=Tv7C4e8thv0″]Pontos fortes
- Phablet carrega 100% da bateria em 100 minutos (na tomada e com o carregador original)
- Vidro de alta qualidade e altíssima resolução de ecrã
- Funções da S Pen mehoradas
- Multitask integrado no sistema e funciona perfeitamente
Pontos fracos
- Altíssima resolução ainda é pouco utilizada, servindo mais para marketing
- Deixou de lado o design mais limpo do Galaxy S5 no TouchWiz
- TouchWiz continua pesado, ocupando mais espaço do que todo o Android
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