Anteriormente já tínhamos feito a nossa analise dos Nokia 3 e Nokia 5, e hoje chegou a vez do Nokia 6 (mas ainda temos o Nokia 8 em mãos, e a analise sairá em breve). Para quem não sabe, o Nokia 6 foi o primeiro smartphone Android da marca Nokia, que foi revelado pela HMD Global no inicio do ano.
O Nokia 6 é um dos 5 smartphones Android que a HMD Global lançou com a marca Nokia, sendo os restantes os Nokia 3, Nokia 5, Nokia 8 e o mais recentemente anunciado Nokia 7. Anteriormente já tínhamos feito a nossa analise dos Nokia 3 e Nokia 5, e hoje chegou a vez do Nokia 6 (mas ainda temos o Nokia 8 em mãos, e a analise sairá em breve).
Para quem não sabe, o Nokia 6 foi o primeiro smartphone Android da marca Nokia, que foi revelado pela HMD Global no inicio do ano. Inicialmente foi disponibilizado na China, e foi exclusivo por alguns meses antes de chegar oficialmente a outros mercados. Para a HMD Global, o lançamento do Nokia 6 foi a sua estreia no mundo dos smartphones Android.
Neste artigo vão encontrar:
Tal como já acontecia com o Nokia 3, o Nokia 6 conta com uma “caixa” lúdica projetada para nos lembrar dos velhos tempos de Nokia. O telefone é sólido e fabricado numa peça única de alumínio da série 6000, mas na minha opinião, um pouco desconfortável na mão. A sua orla metálica faz com que o telefone seja escorregadio e recomendamos o uso de uma capa traseira a quem adquirir o equipamento. No entanto o equipamento apresenta muita robustez.
Com 7,85 mm de espessura, o Nokia 6 pesa 169g, que é razoável para um telefone com ecrã de 5,5 polegadas. Sentimos que o uso com uma mão em longos períodos não é confortável, pois o telefone é um pouco grande demais e as bordas chanfradas tornam o equipamento desconfortável. Pessoalmente prefiro telefones com as bordas arredondadas, como por exemplo o Nokia 5. Na frente temos o Corning Gorilla Glass, mas este não se estende diretamente para as bordas e cantos.
Os botões de energia e volume estão à direita, são sólidos e bem posicionados. As bandas de antena podem ser vistas na parte superior e inferior da traseira do telefone, e são bastante discretas. Há uma tomada de áudio de 3,5 mm na parte superior, enquanto a porta de carregamento e os altifalantes estão na parte inferior do Nokia 6.
A bandeja híbrida dual-SIM pode levar dois Nano-SIM, mas pode escolher entre usar um segundo cartão SIM e um cartão microSD. O scanner de impressão digital na frente é sensível ao toque e não é necessário fazer muita pressão para que ele reconheça a impressão digital. Este mesmo sensor também funciona como um botão home. Comparado com outros telefones na mesma faixa de preço, o scanner de impressão digital do Nokia 6 não desbloqueia o dispositivo tão rapidamente, mas é bom o suficiente para o uso diário.
A câmara principal está colocada numa caixa oval cromada que faz lembrar os velhinhos Lumia. O sensor único é acompanhado por um flash de dois tons. A “caixa” da câmara tem uma ligeira saliência , o que é outro motivo para considerar o uso de uma capa traseira. Conforme visto em outros dispositivos Nokia, este também tem o logótipo de marca na frente e outro na parte de trás.
O ecrã de 5,5 polegadas tem um brilho decente, e as cores também são nítidas. Não tive problemas com os ângulos de visão, mas o mesmo não posso dizer em relação à legibilidade sob a luz solar. Infelizmente, este equipamento não conta com qualquer LED para notificações.
No geral, o Nokia 6 não deve desapontar os fãs da marca em termos de design, pois destaca-se da sua concorrência, que tende sempre a fazer o mesmo. E apesar da sua qualidade de construção nos dar confiança para o seu ardo uso diário, continua a achar que um design semelhante ao do Nokia 5, tinha feito mais sucesso.
O Nokia 6 possui um ecrã IPS LCD de 5.5 polegadas com resolução FullHD, que lhe confere 403ppi. Ele é alimentado por um processador Qualcomm Snapdragon 430, juntamente com 3 GB de RAM (malandro, és uma Nokia 5 disfarçado). O Snapdragon 430 é comum nos telefones de baixo custo, e não consigo perceber a estratégia da Nokia ao usar o mesmo SOC no Nokia 5 e no Nokia 6. Ele conta com 32GB de armazenamento interno e suporta um cartão microSD de até 128GB. Conta com uma bateria de 3000mAh e na frente com uma câmara de 8MPx e na traseira com uma câmara de 16MPx, e ambas com aberturas f / 2.0.
Existe uma porta MicroUSB para carregamentos e transferências de dados, e altifalantes estéreo com aprimoramento de áudio Dolby Atmos.
O Nokia 6 sai de fábrica com uma versão pura do Android 7.1.1 Nougat, e segundo as promessa da HMD Global, a atualização para o Android Oreo está garantida, e para um futuro não muito longínquo.
Uma vez que o aparelho vem com uma versão pura do Android Nougat, o Nokia 6 vem com tudo aquilo que a Google disponibilizou com o seu sistema operativo, e sem outras extras que normalmente os fabricantes incluem nos equipamentos.
A câmara principal do Nokia 6 tem um sensor de 16MPx, é rápida a focar e pode capturar boas fotografias e com detalhes se houver boas condições de luz. O auto foco de deteção de fase ajuda, mas descobri que ás vezes, apesar de ser rápida a focar, demora um pouco para as imagens serem capturadas e guardadas. Muitas das imagens apresentam cores mortas, que muita gente não gosta. Pela minha experiência de uso, mesmo no modo HDR, realmente não se nota grandes melhorias. É também frequente obter imagens visivelmente distorcidas em fotos tiradas em grandes planos e com zoom.
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Há noite consegui tirar algumas fotos razoáveis, mas sempre e só quando houvesse uma boa fonte de luz. Sem luz suficiente, as fotos saíam negras na grande maioria das vezes. A focagem automática também foi pouco precisa em condições de pouca luz, e foi necessário usar o touch focus para conseguir focar nessas condições, e muitas vezes foi necessário mais de uma tentativa de obter uma foto minimamente decente. Os detalhes sofrem muito nesses condições, e é óbvio que o Nokia 6 não consegue competir com outros telefones da sua faixa de preço, quando se trata de fotografia noturna.
A aplicação da câmara é simples e muito intuitiva, mas isso significa que não temos muitas opções de ajustes, a não ser que instalemos uma aplicação de terceiros. A câmara frontal de 8MPx faz um bom trabalho com as selfies, mas também somente se a condição de iluminação for boa. Deve ser suficiente para usar nas redes socais e para não perder aquele momento marcante que estamos a viver.
Tal como no Nokia 5, a Nokia equipou este dispositivo com o Snapdragon 430, da Qualcomm, que pode ser visto em dezenas de equipamentos de baixo custo no mercado. O telefone não é uma tartaruga, mas também está longe de ser o melhor da sua classe. Fiquei satisfeito com a forma como as aplicações são carregadas, e a resposta ao toque também é rápida. Os seus 3GB de RAM parecem ser suficientemente para a maioria dos utilizadores.
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Nos jogos, fiquei satisfeito com o desempenho, e o Nokia 6 portou-se bem enquanto jogava jogos como o Asphalt Nitro. Infelizmente, este telefone fica a escaldar quando jogamos, quando usamos a câmara por mais algum tempo, ou mesmo quando navegamos com o GPS, o que torna o seu uso um pouco incomodo. Felizmente, da mesma forma que o calor chega, também se vai embora, uma vez que fechando as aplicações ou jogos e calor rapidamente se dissipa. Não sei é se a longo prazo o hardware não irá dar problemas por causa disto, e lembro-me rapidamente das soldas. Mas estaremos cá para ver e relatar.
Tive bons momentos a assistir vídeos no seu ecrã de 5,5 polegadas. A qualidade é boa, mas sinto que nesta faixa de preço talvez merecesse um ecrã um pouco melhor.
Nos testes de benchmark padrão, o Nokia 6 obteve as seguintes pontuações:
Os altifalantes duplos deste telefone oferecem áudio alto e claro. Temos melhoramento de som Dolby Atmos, e a diferença com ele ligado e desligado é instantaneamente notável. Posso afirmar que os seus altifalantes são os melhores que já testei num equipamento desta faixa de preço. Infelizmente, os seus fones de ouvido são apenas medianos e a cair para o fraco, por isso não espere maravilhas dos mesmos.
O Nokia 6 vem com uma bateria, não removível, de 3000mAh, que a empresa afirma que pode disponibilizar um dia de uso moderado. A minha experiência não foi bem assim. Comigo o telefone durou 12-13 horas com um uso normal, onde usei Facebook, Twitter, Google Maps, Google Fotos e WhatsApp, câmara, Gmail e as habituais chamadas. O resultado final não foi muito mau, mas tendo em conta uma pessoa que sai de casa ás 7 da manha e só entre ás 20h, pode-se imaginar a ginástica que foi necessário fazer. Não é pior que outros equipamentos do mesmo segmento, mas também aqui não é melhor que a concorrência.
Infelizmente, também não conta com qualquer carregamento rápido, uma carga dos 5 a 100% leva quase 2 horas, que me parece demasiado para uma bateria de 3000mAh.
Apesar de não morrer de amores pelo seu design, confesso que a sua construção é de boa qualidade, e os materiais usados parecem ser adequados para a construção de um bom telefone. O Stock Android também foi boa escolha por parte da Nokia, e a atualização confirmada para o Android Oreo, é certamente uma mais valia para o equipamento e para a marca. Os amantes da música ficarão felizes com os seus altifalantes de alta qualidade. No entanto, este telefone, como todos, tem os seus inconvenientes. A sua câmara é somente medíocre, e esperava um pouco mais da mesma. No entanto, conseguimos tirar fotos engraçada se tivermos paciência e oportunidade, mas nunca espere maravilhas. A duração da bateria apesar de não ser critica, é curta, 3000mAh têm de durar muito mais, e sem necessidade de um utilizador fazer ginástica, para ter bateria até chegar a casa.
Mas o ponto realmente preocupante é o aquecimento do equipamento. É normal um dispositivo aquecer um pouco mais do que o normal quando fazemos alto uso do seu CPU e GPU, mas o Nokia 6 aquece um pouco mais do que o que devia, e veremos se ele daqui a uns tempos não começará a apresentar problemas por causa deste aquecimento.
Em suma, é um equipamento que cumpre com o que promete sem comprometer em demasia em nenhuma das áreas. Contudo não percebo a ideia da Nokia em usar um snapdragon 430 neste equipamento, o mesmo que usou no Nokia 5. Poderia ter colocado um Snapdragon 625 ou 630 e teria elevado e fasquia. Como está, dá a sensação que é uma versão melhorada do Nokia 5.
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