Hoje temos para vos mostrar a análise não só de um , mas sim de dois Moto G6! Tivemos o privilégio de testar o Moto G6 e G6 Plus nas últimas duas semanas, e temos muito para contar.
Hoje temos para vos mostrar a análise não só de um , mas sim de dois Moto G6! Tivemos o privilégio de testar o Moto G6 e G6 Plus nas últimas duas semanas, e temos muito para contar. Mas antes de começarmos a mergulhar em tudo o que o Moto G6 e G6 Plus têm para mostrar, vamos falar um pouco da história do Moto G.
A Motorola inaugurou a linha G em 2013 com um nome que viria a tornar-se mítico para todos os fãs de tecnologia móvel: O Moto G . Este primeiro Moto G trouxe um desempenho sólido a um óptimo preço, o que na época era uma coisa muito rara.
Desde o Moto G original, a linha tem sido consecutivamente a mais vendida da Motorola e isso reflecte-se no número de modelos e nas atualizações destes modelos. Na última primavera, a Motorola lançou o Moto G5 e o G5 Plus, e apenas quatro meses depois, lançou novas variantes com os Moto G5S e o Moto G5S Plus.
Neste artigo vão encontrar:
A série G da Motorola está cada vez mais forte, o que é um grande elogio, tendo em conta que outras marcas não souberam gerir tão bem as suas linhas mais bem sucedidas. Considerando que o primeiro Moto G data de 2013, vemos que a Motorola conseguiu renovar a fórmula bem sucedida de apresentar excelentes especificações a preços acessíveis com a qualidade reconhecida da Motorola ao longo destes 5 anos (o tempo voa).
O objectivo da Motorola com a linha Moto G é trazer recursos que normalmente esperamos em telefones de última geração a um valor mais barato. Nunca será a mesma experiência que comprar um telefone topo de gama de um dos fabricantes do Top 3 , mas permite ter a maioria das novas tendências em tecnologia de smartphones, sem gastar uma fortuna.
Com isto dito, a Motorola trouxe ao Moto G6 e G6 Plus a proporção de 18: 9 que vimos em vários telefones de última geração nos últimos 18 meses desde Samsung Galaxy S8 ,LG G6, Huawei P20 e Asus Zenfone 5 entre muitos outros.
A proporção de ecrã não é a única característica de topo que estes Moto G apresentam, temos também uma câmara de sensor duplo na traseira, carregamento rápido e outros recursos que iremos detalhar mais á frente que normalmente vemos em telefones de última geração.
Será esta uma excelente opção para para aqueles que querem algo bonito e cheio de recursos, mas não querem gastar muito dinheiro?
Vamos conhecer melhor o Moto G6 e G6 Plus.
O Moto G6 Plus como o nome indica é o maior dos telefones G6. O display mede 5.93″ de canto a canto, apenas 0.2″ maior que o Moto G6 normal.
A diferença é quase imperceptível, na verdade só colocando os equipamentos lado a lado nos apercebemos da real mas existente diferença de tamanho entre os dois.
Mas há uma diferença que temos que salientar no interior. O processador do G6 Plus é mais avançado e a câmara também é superior. De facto, em termos de especificações e capacidades, o Moto G6 Plus é superior. é também ligeiramente mais caro, mas na nossa opinião vale muito bem a diferença.
Na verdade chega a ser um pouco curioso como os G6 e G6 Plus são semelhantes entre si, mas isso não é necessariamente uma coisa má. Tal como acontece com o Moto G6, o Plus tem Gorilla Glass 3 na frente e na traseira, e é curvado na parte traseira. Tudo igual.
A traseira de ambos é em vidro, o que lhe dá um aspecto elegante e moderno, no entanto para além da fragilidade evidente de equipamentos de vidro, assim como acontece com equipamentos com esta característica de outras marcas, o vidro é um iman de poeira e impressões digitais. Felizmente a Motorola não deixou nada ao acaso e inclui na caixa de ambos os modelos uma capa de silicone transparente que servirá na perfeição até comprarem uma capa mais carismática ao vosso gosto.
Em ambos os Moto G6, o leitor de impressões digitais está na frente abaixo do ecrã. Com ele, o telefone é desbloqueado rapidamente, mas, como bónus adicional, a Motorola também incluiu o desbloqueio de rosto. É necessário ligar o telefone para que isso funcione, seja passando o dedo ou clicando no botão de energia, mas funciona de forma bastante eficaz em boas condições de luminosidade. Atenção que o desbloqueio facial confia na câmara frontal, não há aqui qualquer tecnologia de True Depht como no iPhone X. Ou seja, este não é provavelmente o método mais seguro de manter os vossos dados seguros.
Os restantes elementos de Design são apostas seguras, sem grandes alterações ao que já conhecemos dos equipamentos Moto G. Os botões de volume e energia estão na margem direita, a entrada de cartão SIM single nano-SIM, a bandeja combinada microSD está na margem superior e a porta USB Type-C e a entrada de fone de ouvido de 3,5 mm estão na margem inferior do telefone.
Temos usado a versão preta do Moto G6 e G6 Plus nesta análise, mas também há opções de cores Deep Indigo, Silver e Blush (outro tom azul).
As margens traseiras do G6 são curvas, e isso permite que ele encaixe mais confortavelmente na palma da mão do que os modelos anteriores – já pegaram num Samsung Galaxy S7, a curvatura é semelhante na parte de trás. Há uma moldura de alumínio nas margens, que lhe dá alguma aderência, para que não nos escorregue das mãos inadvertidamente.
A Motorola diz que o G6 e G6 Plus são à prova de salpicos, mas ainda não revelou a classificação IP do telefone, não aconselhamos que façam nenhum teste mais agressivo, pode não correr bem.
Vale a pena salientar, porém, que a maioria dos concorrentes do Moto G6 Plus, usam micro-USB para carregar. Isto dá ao G6 Plus uma vantagem em termos da rapidez no carregamento. De facto, com o carregador “TurboPower” incluído na caixa, é possível efectuar um carregamento de emergência em apenas alguns minutos que nos dará energia suficiente para mais umas horas de utilização.
Tanto o design quanto o ecrã foram drasticamente melhorados em relação ao Moto G5S de 2017. O Moto G6 e G6 Plus vêm com um ecrã de proporção de 18: 9, que é um LCD IPS de 5,9 polegadas na versão Plus e 5,7 polegadas na versão regular.
A resolução é Full HD +, que é um pouco superior que a dos telefones Full HD devido ao tamanho de ecrã mais alto. Não faz concorrência aos AMOLED dos topos de gama concorrentes, mas para esta faixa de preço é impressionante.
A nova proporção não significa apenas uma melhoria no Design, significa que há mais tela ecrã num corpo menor; o ecrã é brilhante, com ângulos de visão muito bons.
O aspecto alongado do ecrã faz com que o G6 e G6 Plus se destaquem imediatamente quando comparados com outros terminais desta linha de anos anteriores, já que permite que o telefone tenha um´ecrã um pouco maior sem aumentar as dimensões do próprio telefone.
Testes aos ecrãs dos Moto G6 atingem uma cobertura de gama sRGB de 83,8% no seu modo Standard. A precisão das cores não é má, embora, naturalmente, não consiga acompanhar telefones como o Galaxy S9. Com um Delta E médio de 2,93 e um máximo de 7,57 (menor é melhor e qualquer coisa abaixo de 2 é excelente), as cores são um pouco esbatidas. Ainda assim, o ecrã é vibrante e forte, ainda mais quando utilizamos o modo “Vivid”, através das configurações de ecrã.
A relação de contraste de 1.255: 1 é respeitável, embora o ponto forte destes Moto G6 seja mesmo o brilho máximo. Com um modo “padrão” de 536cd / m² medido e 573cd / m² no modo “Vivid”, não é nada menos que incrível para um telefone económico. Você não terá absolutamente nenhum problema com a legibilidade, independentemente da luz ambiente.
Aqui é um dos poucos aspectos em que vemos uma diferença evidente entre o Moto G6 e o Moto G6 Plus pois, a versão regular tem uma taxa de contraste de 931: 1 e um pico de luminosidade de 408cd / m². Isso é aceitável, mas claramente inferior aos 1.255: 1 de contraste e e 573cd / m² no modo “Vivid” do Moto G6 Plus.
Alojado dentro do G6 Plus é um processador Qualcomm Snapdragon 630 de 2.2GHz e 4GB de RAM, enquanto o G6 regular tem um processador Snapdragon 450 1.8GHz e 3GB de RAM.
A combinação do G6 Plus torna-o mais poderoso que o seu irmão mais pequeno. Os resultados de Benchmark mostram isso mesmo, o G6 Plus posiciona-se à frente do Moto G6 e até mesmo de equipamentos de grande sucesso como o Honor 9 Lite.
Essa combinação de componentes significa que o telefone é bastante fluído e responsivo e também se porta bem em tarefas mais exigentes como jogos como o PUBG Mobile, muito bem para um smartphone que custa menos de 300 euros.
Os resultados listados na tabela acima falam por si. O Moto G6 Plus faz uma média de 15fps no intensivo benchmark GFXBench Manhattan 3 (onscreen), que é o dobro do Honor 7X e do Honor 9 Lite.
Quanto à duração da bateria, este é outro ponto forte. O Moto G6 Plus supera o Moto G6. As baterias são de 3200mAh no Moto G6 Plus e 3000mAh no Moto G6.
O Moto G6 Plus é um telefone forte em muitas áreas e a câmara é sem dúvida uma delas. Na parte de trás, temos uma configuração de câmara dupla: uma de 12 megapixels e uma câmara secundária de 5 megapixels, a última é usada para fornecer informações de profundidade para o modo retrato e outros efeitos baseados em profundidade.
As câmaras de ambos os modelos são similares, mas não exactamente iguais, sendo que mais uma vez o modelo Plus sai por cima, com sistema de Detecção de fase Dual Pixel e capacidade de gravar vídeo a 2160p@30fps.
Outro aspecto que os diferencia é o sistema de abertura e autofoco, o Plus beneficia de uma abertura f / 1.7 mais brilhante (f / 1.8 no G6 normal) e as gravações de vídeo diferem, também, pois o processador mais rápido permite que o Motorola Moto G6 Plus grave em 4K a 30fps, onde o Moto G6 é limitado a 1080p a 60fps.
A implementação HDR no Moto G6 Plus também é incrivelmente boa. Na fotografia com pouca luz, o HDR também desempenha um papel importante. Ele ilumina a imagem e reduz o ruído da imagem, mas os resultados com ou sem HDR são notáveis.
Mais uma vez, a câmara do G6 Plus compete com alguns dos melhores telefones disponíveis – e lembrem-se, custa menos de 300€.
Quanto à câmara frontal de 8 megapixels, os resultados são bons, embora não sejam tão impressionantes.
Quanto à gravacão de videos , o G6 Plus grava em 4K a 30fps e 1080p a 60fps, enquanto o irmão, o Moto G6 é limitado a 1080p a 60fps.
A vida útil da bateria na série Moto G sempre foi aceitável, mas não é impressionante. Temos 3000mAh de bateria no interior do Moto G6 e um bónus de 200mAh no Moto G6 Plus que totaliza 3200mAh de bateria.
Dito isto, ambos equipamentos duram um dia inteiro com uso moderado. Como sempre a autonomia de um equipamento depende do uso que lhe damos e se puxarem muito por qualquer um dos Moto G6, terão que o recarregar antes do final do dia, a boa notícia é que com o carregador “TurboPower” incluído na caixa, é possível efectuar um carregamento de emergência em apenas alguns minutos que nos dará energia suficiente para mais umas horas de utilização.
Ao contrário de outros produtos da Motorola, porém, estes nunca vão durar mais que um único dia – será sempre necessário recarrega-los durante a noite.
O carregamento é simples através do cabo USB-C na parte inferior do telefone e também há recurso de carregamento turbopower da Motorola.
Descobrimos que o recurso de carregamento rápido funciona muito bem, mas não há carregamento sem fio, apesar do equipamento ser de vidro na traseira.
Os Moto G6 e G6 Plus vêm com Android 8 Oreo , sem bloatware, apenas com algumas modificações como as Moto Actions que oferece alguns atalhos fáceis para recursos como a lanterna.
A Motorola opta por uma instalação quase limpa do Android 8 Oreo. Há alguns ajustes úteis, como gestos para abertura da câmara e activação e desactivação da lanterna, além de um equalizador Dolby Audio, que é novo nesta geração de telefones Moto G. Para além disto, temos nestes Moto G6 um olhar sobre o Android ao estilo Google. Limpo.
Os extras incluem o aplicativo de Moto da Motorola, que traz alguns recursos que não temos em equipamentos de outros fabricantes.
Esta aplicação permite que o utilizador tenha sempre dísponivel e de forma intuitiva alguns dados como estado do armazenamento ou se a sua bateria está a morrer muito cedo e sugere formas de otimizar o desempenho do seu telemóvel.
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O aplicativo também permite que configuremos o Moto Actions, que são movimentos que atuam como atalhos para várias funções. Esticar o braço freneticamente duas vezes liga a câmara, faze-lo novamente vai desligar. Isto pode ser útil se precisarmos de ligar a lanterna e uma das mão estiver ocupada, mas é apenas um exemplo do que as Moto Actions podem fazer.
Também podemos ativar uma variedade de outras funções, incluindo pegar no telefone para parar de tocar ou virar o telefone para que fique no modo “não perturbe”.
Outro recurso do Moto G6 é o Night Display. Quando é ativado, o ecrã usará mais luz vermelha e ficará mais amarela que azul durante a noite para reduzir a tensão nos olhos.
No aplicativo Moto, também podemos activar um recurso chamado “Navegação com um botão”, que oferece um pouco mais de espaço no ecrã, pois elimina a necessidade dos botões de navegação que aparecem na parte inferior. Em vez disso, podemos usar o sensor de impressão digital para acções de navegação, como recuar, abrir a opção de aplicações recentes ou voltar ao ecrã inicial. Já usamos este método em outros equipamentos como o Huawei P20 Pro e rcomendamos a configuração.
Outro pormenor agradável da Motorola é que podemos simplesmente pressionar e segurar o scanner de impressão digital para bloquear o telefone.
A grande questão aqui é se o Motorola Moto G6 Plus vale o investimento extra de 50€ que o separa do Moto G6. Apesar de parecerem idênticos visualmente a verdade é que a versão Plus vale cada cêntimo.
Com o Moto G6 Plus temos experiência mais fluída devido a um processador mais rápido, uma câmara com melhores recursos de gravação de vídeo, um ecrã melhor, e uma bateria ligeiramente maior.
O Moto G6 e Moto G6 Plus estarão disponiveís em Portugal a partir de 01 de junho, por 249€ e 299€ respectivamente.
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Fundador do Androidgeek.pt. Trabalho em TI há dez anos. Apaixonado por tecnologia, Publicidade, Marketing Digital, posicionamento estratégico, e claro Android <3
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