Análise LG G7 ThinQ dá que pensar

O LG G7 tem um aspecto verdadeiramente de luxo. A sua construção segue uma fórmula “segura” no que diz respeito ao design de flagships hoje em dia, com painéis de vidro à frente e atrás protegidos por tecnologia Gorilla Glass 5 e unidos por um aro de metal. No fundo, dá a sensação que a LG pegou no melhor do design dos seus últimos topo de gama, o G6 e o V30 e construiu o G7 ThinQ.

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Nos últimos anos tem pairado no ar um sentimento de injustiça em relação aos smartphones da LG. Isto porque a fabricante sul-coreana tem produzido aparelhos incríveis, como o G4 e a sua traseira em cabedal, o G5 de construção modular e mais recentemente o G6 com ecrã de proporção 18:9, mas todos eles têm ficado eternamente à sombra dos aparelhos da Samsung e da Huawei. Este ano a LG apresenta o G7 ThinQ como o seu topo de gama que vai tentar conquistar os consumidores através da sua inteligência artificial. Será que está à altura? Vamos descobrir…

Design

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O LG G7 tem um aspecto verdadeiramente de luxo. A sua construção segue uma fórmula “segura” no que diz respeito ao design de flagships hoje em dia, com painéis de vidro à frente e atrás protegidos por tecnologia Gorilla Glass 5 e unidos por um aro de metal. No fundo, dá a sensação que a LG pegou no melhor do design dos seus últimos topo de gama, o G6 e o V30 e construiu o G7 ThinQ.

Na mão o LG G7 revelou-se extremamente ergonómico e sólido. As suas dimensões relativamente reduzidas e o formato estreito tornam o manuseamento com uma mão mais fácil do que seria de esperar. Apesar de ser composto maioritariamente por vidro (e para grande surpresa a nossa) o G7 não é muito escorregadio e ainda tem certificação IP68, que lhe confere resistência ao pó e à água. Contudo, a traseira é um autêntico íman de impressões digitais.

É precisamente na traseira do smartphone que encontramos o módulo de dupla câmara com um relevo muito ligeiro, nada que perturbe a estabilidade do telefone quando está assente em superfícies planas. Por baixo das câmaras está o sensor de impressões digitais que (infelizmente) perdeu a função de botão power como nos modelos anteriores. No G7 este botão está agora colocado na lateral direita. O sensor é fácil de encontrar com o indicador quando seguramos o telefone, mas não é muito rápido comparativamente a topos de gama da concorrência como os da Huawei, por exemplo. Até o OnePus 5, do ano passado, consegue tempos de resposta bem menores no desbloqueio do ecrã via sensor de ID.

Todas as portas habituais estão na parte de baixo, incluindo a entrada USB tipo-C, uma coluna e um orifício para auscultadores 3,5 mm que tão desejado se tornou hoje em dia. Do lado esquerdo encontramos os botões de volume e um botão especial dedicado ao Assistente da Google, lembrando um pouco o botão que a Samsung atribuiu ao seu assistente Bixby. Pessoalmente não acho grande utilidade para esta característica principalmente porque algumas das excelentes funções do Assistente da Google ainda não estão disponíveis no nosso Português de Portugal. A solução passaria por permitir a atribuição do botão a outras aplicações, mas infelizmente a LG não optou por esse caminho.

É preciso referir que, apesar de a estética deste smartphone ser apelativa e a sua construção ser robusta, ambas estão longe de ser inovadoras, algo que seria de esperar num aparelho deste calibre. Desde o falhanço com o modular LG G5 que parece que a companhia sul-coreana perdeu a vontade de inovar, preferindo apublicar em valores seguros no que diz respeito ao design dos seus aparelhos.

Ecrã

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A LG é sobejamente conhecida pela qualidade no fabrico de ecrãs por isso seria de esperar um display de alto calibre no G7 ThinQ. Pois bem, é isso mesmo que acontece e sim tem notch! Mas já vamos a essa parte…

O G7 ThinQ vem equipado com um painel LCD IPS com formato 19.5:9. As suas 6,1 polegadas em conjunto com uma forma mais alta e estreita resultam num ecrã fenomenal. Se “no papel” parece bom, na realidade é ainda melhor! Com resolução quad-HD+ (3120 x 1440 pixeis) é um ecrã muito nítido, e extremamente brilhante.

A reprodução de cores é relativamente precisa e talvez até algo saturada, apesar de não estarmos perante tecnologia OLED. Felizmente o utilizador pode calibrar o tom do ecrã ao seu gosto ou usar um dos modos de reprodução pré-definidos.

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Em relação ao brilho, podemos dizer que a LG “tirou um coelho da cartola”. É que o brilho máximo do G7 pode ir até aos 1000 nits (algo verdadeiramente notável) através da adição de um sub-pixel branco na matriz RGB. Esta função tem que ser acionada manualmente no painel de definições rápidas, mas nem por isso deixa de ser muito útil uma vez que torna o smartphone fácil de utilizar diretamente sob a luz solar.

Passemos agora à parte que tanta tinta tem feito correr ao longo deste ano – o notch a.k.a. a monocelha. Parece que esta tendência, lançada no iPhone X da Apple, veio para ficar e a LG juntou-se a um crescente número de fabricantes que adoptou a característica. No caso particular do G7 ThinQ o notch aloja o auricular, a câmara frontal, o sensor de proximidade e o sensor de luz.

Polémicas à parte, o notch do LG G7 não é motivo para grande preocupação, tendo como principal vantagem o facto de permitir encaixar mais conteúdo no ecrã sem que, para isso, o tamanho do smartphone tenha que aumentar. A LG chama a esta monocelha The New Second Screen ou O Novo Segundo Ecrã, algo que não parece fazer muito sentido visto que nada tem a ver com a função de ecrã secundário de aparelhos anteriores da linha V da marca, onde efectivamente havia um segundo ecrã independente do principal. Este não é o caso do notch que acaba por ser parte integrante do display do LG G7 e na prática funciona como barra de estado onde podemos consultar o relógio, sinal de rede, ícones de notificações, etc.

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Para quem não é fã da ideia, há a possibilidade de mascarar o notch activando duas barras pretas à sua volta, via software. Estas barras não têm necessariamente que ser pretas pois a LG incluiu um menu para a sua personalização com diversas cores e padrões. Felizmente o notch em nada atrapalha a experiência de consumo multimédia nem de jogabilidade pois nessas alturas as tais barras pretas são activadas automaticamente. Mas nem tudo são rosas e há uma grande desvantagem na minha opinião: o espaço reduzido para encaixar tanto hardware faz com que o auricular seja demasiado pequeno para o meu gosto. Foram inúmeras as vezes que dei por mim a procurar a melhor posição para encostar o telefone à orelha de modo a conseguir canalizar o som da melhor maneira durante a chamada.

Hardware e Performance

 

Especificações Técnicas

ProcessadorQualcomm SDM845 Snapdragon 845
Sistema OperativoAndroid 8.0 (Oreo)
Ecrã6.1” IPS LCD 1440 x 3120 pixéis, rácio 19.5:9 (~564 ppi)
Armazenamento128 GB ou 64 GB expansível até 512 GB via microSD
Memória RAM6 GB ou 4 GB
Câmara traseira16 MP, f/1.6 EOI, PDAF & laser AF + 16 MP, f/1.9
Câmara frontal8 MP, f/1.9
Bateria3000 mAh, não removível
Dimensões153.2 x 71.9 x 7.9 mm
Peso162 g
RedesGSM / CDMA / HSPA / LTE
ConectividadeWi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac, dual-band, Wi-Fi Direct, DLNA, hotspot

Bluetooth v5.0

GPS

Rádio FM

3.1 Type-C, USB On-The-Go

 

Este ano a LG decidiu não correr riscos e optou por usar o processador mais rápido do mercado no seu topo de gama. É que se bem se recordam, a fabricante coreana foi alvo de várias críticas por ter equipado o LG G6 com um chip do ano anterior, o Snapdragon 821, quando um outro chip mais poderoso já estava disponível (o Snapdragon 835). Assim o LG G7 ThinQ conta com um processador também da Qualcomm, o Snapdragon 845, emparelhado com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno ou 6 GB de RAM e 128 GB de memória interna. Para quem precisa de mais memória interna, há ainda a possibilidade de expansão via microSD até 512 GB!

Como seria de esperar, o LG G7 consegue correr “tudo o que lhe atirarmos acima”, sejam aplicações mais exigentes, vídeos de alta resolução, streaming ou jogos.  As transições entre aplicações são fluidas e a resposta ao toque é muito rápida. De um modo geral a performance no dia a dia é uma brisa e é comprovado pelos resultados de benchmark que obtivemos das principais aplicações de teste.

Antutu

226054

GeekBench Single-Core

2430

GeekBench Muticore-Core

8416

 

No entanto em situações em que a temperatura do CPU era mais elevada notou-se algum lag em jogos mais exigentes. Isto que revela que a LG implementou um mecanismo de limitação do chip a partir de uma determinada temperatura (CPU/GPU Termal Throttling), prevenindo um eventual sobreaquecimento. À partida a LG até nem será a principal responsável por este problema, limitando-se a minimizar o que parece ser uma pequena falha do processador SD 845, mas não deixa de ser estranho quando, por exemplo, o OnePlus 5 corre o mesmo jogo sem qualquer problema deste tipo.

No capítulo do hardware, é de louvar a presença da entrada para fones 3,5 mm, algo que cada vez mais parece ser uma verdadeira preciosidade. A LG não só decidiu incluir esta entrada como ainda melhorou a experiência de som ao brindou-nos com um amplificador quad-DAC no LG G7.

Um DAC (conversor digital-analógico) é um dispositivo que converte ficheiros digitais em analógicos na forma de uma corrente, que podem então ser ouvidos pelos utilizadores com muito menos ruído. Quad-DAC significa que há quatro canais para o efeito.

A verdade é que com um par de fones minimamente decentes a qualidade do som torna-se fantástica. A utilização do G7 sem headphones também não foi descurada pois a LG incluiu uma uma função chamada BoomBox no G7 ThinQ. Na prática trata-se de usar o espaço vazio extra no corpo do smartphone como caixa de ressonância, melhorando assim a saída de som. Isto só resulta quando o telefone está deitado sobre uma superfície plana, mas a melhoria no áudio é notória e francamente melhor que a concorrência.

Software e Interface

O LG G7 ThinQ corre Android 8.0 de fábrica mas, como seria de esperar, vem carregado com uma máscara personalizada pela marca, tornando o seu interface bastante longe de um Android puro. A distância ao conceito de IU da Google deveria ser compensada pela adição de funcionalidade extra e de facto o LG G7 vem com várias funções, umas mais úteis que outras.

Quem já usou um aparelho da LG como o G6 ou o V30 não vai encontrar grandes diferenças no software. Por defeito o launcher não tem gaveta de aplicações (ao estilo iOS) mas pode ser adicionada ou optar por se fazer um swipe para cima para lhe aceder. Infelizmente não há integração com o Google Now. Apesar de alterado, o interface é fluido e relativamente limpo à base de fundos brancos. A LG incluiu  ainda uma loja própria cheia de temas francamente pobres, papéis de parede, pacotes de ícones, entre outras coisas que na minha opinião pouco valor acrescentam.

Pelo lado positivo, os botões de navegação podem ser rearranjados, o ecrã pode ser ligado e desligado com duplo toque e há uma divisão secreta para guardar ficheiros e notas em segurança, longe dos olhares de terceiros. Podemos ainda activar uma barra flutuante que dá acesso rápido a aplicações, contactos ou acções, substituindo um pouco o ecrã secundário que encontramos na gama V. À boa moda da Samsung, a LG voltou a incluir o modo Always On Display num smartphone com ecrã LCD IPS. Com esta função ligada, o ecrã do G7 apresenta a toda a hora algumas informações básicas como as horas e as notificações, num fundo preto.

A parte “ThinQ” no nome deste smartphone é uma referência à inteligência artificial (IA) que a LG pregou ao publicitar o seu novo topo de gama mas, onde está essa IA? Pois bem, há o botão dedicado ao Assistente da Google de que já falámos, há também integração com o Google Lens que permite pesquisas visuais a apontar a câmara para os objectos e ainda uma função de reconhecimento de cena. Outras representações da IA do LG G7 são o Smart Bulletin que nos apresenta um relatório com informações relevantes todos os dias e ainda o menu de Context Awareness que dá a possibilidade de automatizar algumas tarefas de acordo com o contexto (como por exemplo a localização). Todas estas funcionalidades são engraçadas mas no fundo fiquei com a sensação que serão dispensáveis para a maioria dos utilizadores. Em geral faltou implementar uma característica de IA realmente inovadora que nos convencesse que de facto o LG G7 ThinQ é mais “esperto” que a concorrência.

Câmara

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Comparativamente ao modelo do ano passado, o LG G7 ThinQ apresenta melhorias nos principais aspectos relacionados com fotografia. Comecemos pela dupla câmara traseira onde a LG voltou a apublicar na receita de um sensor normal e outro grande angular. Ambos são sensores Sony IMX351 de 16 MP, um upgrade relativamente aos 13 MP do LG G6. Mais especificamente estamos a falar de um sensor principal de abertura f/1.6, com estabilização óptica de imagem (EOI) e ângulo de 77º, e de um sensor secundário com abertura f/1.9 e ângulo de 107º (lente grande angular).

O sensor grande angular é sem dúvida a parte melhor das câmaras do LG G7 e, na minha opinião, é o melhor uso que se pode dar a uma câmara secundária (em detrimento de sensores com zoom óptico ou monocromáticos). Torna-se extremamente divertido e fácil de usar pois a alternância entre os dois sensores é feita de forma muito suave e sem perda de resolução – ambos tem 16 MP. Fotos de grupo, de paisagens ou até de fachadas ficam um mimo.

 

As fotos tiradas com a câmara traseira são muito boas em condições favoráveis. Durante o dia conseguem-se capturar imagens vivas, bem definidas e cores fielmente reproduzidas com saturação e contraste q.b.. Já à noite ou em condições de pouca luz há um ligeiro decréscimo de qualidade, como seria de esperar, mas a abertura de f/1.6 faz bem o seu trabalho e consegue resultados bem acima da média. Quando o smartphone detecta que a luz é muito fraca, sugere a utilização de um novo modo – o Super Brilho. Esta função, que é semelhante à que a Huawei usa no seu P20 Pro, combina dados de quatro pixéis num só para conseguir maior captação de luz. Os resultados são espetaculares! Impressiona a quantidade de luz que o G7 ThinQ consegue captar em situações onde quase não há.

Tal como em flagships anteriores, a aplicação da câmara do LG G7 está cheia de modos e funções para agradar tanto a fotógrafos mais experientes como aos que apenas querem apontar e disparar para ter uma boa foto. Entre esses modos destaco um modo Retrato, para produzir aquele efeito de fundo desfocado, e um modo manual que oferece a possibilidade de controlar de vários parâmetros, tanto na fotografia como no vídeo. Uma das funções que me captou particularmente a atenção foi o modo cinema, na gravação de vídeo, que permite fixar um objecto ou pessoa e depois fazer zoom ou pan-out a essa zona, sem ser necessário estar a apontar diretamente para lá (uma espécie de zoom in/out descentralizado)

A inteligência artificial também está presente no módulo fotográfico do G7, através da opção AI Cam. Neste modo, supostamente o aparelho detecta as circunstâncias da cena e adapta os parâmetros da câmara de forma “inteligente”. Na prática poucas foram as vezes que esta função melhorou verdadeiramente a fotografia, e em alguns casos até produziu resultados piores que o modo “normal”.

 

Em relação à câmara frontal, finalmente foi actualizada para 8 MP, em relação aos modelos anteriores e devido a isso os resultados são bem melhores. O ângulo é relativamente grande, permitindo captar mais coisas e até existe um modo Retrato para as selfies, recorrendo a processamento da imagem via software. Com boa iluminação as fotos ficam excelentes, em condições inversas os resultados já não são tão bons (com algum grão e desfoque) visto não haver estabilização óptica nem electrónica.

Galeria

Bateria

Comecemos por referir que a bateria não é propriamente um ponto forte do LG G7. Aliás, na altura em que as especificações oficiais foram conhecidas, a bateria foi um dos destaques mas não pelos melhores motivos. “Apenas” 3000 mAh de capacidade num smartphone com um ecrã de 6.1”, resolução quad-HD+, DAC e ainda Always On Display (AOD) tornam-se curtos de um modo demasiado óbvio. O caso do AOD faz-me confusão particularmente: se num ecrã OLED isso faz todo o sentido pois basta usar alguns pixéis para o efeito, num ecrã IPS é preciso que o display esteja ligado a toda a hora e isso reflecte-se…na duração da bateria. Parece que só a LG não levou isso em consideração. Ainda assim, a bateria do LG G7 portou-se melhor do que estava à espera mas sem deixar de ser desapontante em geral.

Com uma utilização plena dos recursos do G7 ThinQ, à base de chats, redes sociais, youtube, fotos e jogos exigentes, por vezes foi complicado fazer a bateria durar até ao final do dia. Em média o tempo de ecrã ligado não chegou a 4h nessas condições. Para fazer durar mais a bateria do aparelho optei por desligar o AOD e reduzir a resolução do ecrã para Full HD (sim, a LG incluiu essa opção – felizmente!), e isso sim teve um impacto imediato. Nestas condições o tempo de ecrã foi ~4h40, uma melhoria significativa.

A grande questão é que não deveria ser necessário fazer este tipo de compromissos num smartphone de topo e da faixa de preço do G7. Ao menos a empresa coreana incluiu um carregador com capacidade para o Quick Charge da Qualcomm e também suporte para carregamento sem fios.

Conclusão

As duas semanas passadas com o LG G7 ThinQ deixaram sentimentos mistos. Por um lado o smartphone é espetacular em algumas áreas – o fabuloso ecrã, a performance e a câmara grande angular – mas por outro desaponta com autonomia, pseudo inteligência artificial e design pouco inovador.

A concorrência da Samsung e a da Huawei é feroz e, tendo isso em conta, os cerca de 750€ pedidos pelo G7 ThinQ parecem um pouco exagerados visto que é a LG que parte atrás nesta corrida. É muito provável que a procura pelo aparelho seja pouca e isso leve a um queda no seu preço. Se assim for, o LG G7 ThinQ será sem dúvida um excelente negócio.

Pros:

  • Ecrã de excelente qualidade
  • Tem entrada para auriculares 3,5 mm
  • Quad-DAC produz audio fantástico
  • Câmara secundária com ângulo de 107º

 

Contras:

  • Botão dedicado ao Assistente Google é pouco útil
  • Design pouco inovador
  • Autonomia abaixo da média
  • IA pouco desenvolvida
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