Novo estudo liderado pela Universidade de Copenhagen atualiza os “limites planetários”, demonstrando que atividades humanas estão a pressionar a Terra além de limites seguros, comprometendo alterações climáticas, desflorestamento, perda de biodiversidade, entre outros. É necessário adotar medidas para garantir a sustentabilidade e prosperidade para todos.
Um novo estudo liderado pela Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, atualizou a estrutura dos “limites planetários”. Esses limites são nove pontos críticos ou limiares além dos quais a Terra se torna incapaz de sustentar a vida humana de forma estável. Segundo o estudo, seis desses nove limites já se encontram na zona vermelha, indicando uma pressão insustentável exercida pelas atividades humanas sobre o planeta.
De acordo com os cientistas envolvidos na pesquisa, as seguintes fronteiras vitais estão profundamente comprometidas: alterações climáticas, desflorestamento, perda de biodiversidade, produtos químicos sintéticos (incluindo plásticos), esgotamento da água doce e utilização de azoto (nitrogênio). Além disso, a acidificação dos oceanos e a concentração de partículas poluentes na atmosfera também estão próximas de atingir seus limites.
O estudo destaca a importância de adotar o conceito ecológico de Apropriação Humana da Produção Primária Líquida (HANPP) como métrica essencial para avaliar os impactos humanos na biodiversidade. A interação entre o aumento da concentração de CO2 e a redução da HANPP é um ponto de preocupação, pois afeta diretamente a parcela da biomassa vegetal utilizada pelos seres humanos para produzir alimentos, forragem, combustível, materiais de construção e outros fins.
Assim como ocorreu com o estabelecimento dos limites para o clima no Acordo de Paris, onde foi definido um limite de 1,5ºC, o estudo destaca que é fundamental seguir os limites definidos pela ciência para garantir a prosperidade e equidade para todos os habitantes do planeta. Para isso, é necessário transformar a ciência dos limites planetários em um verdadeiro guia para a ação, buscando proteger, recuperar e reconstruir a resiliência do planeta.
A boa notícia é que todos os limites críticos podem ser recuperados para o espaço operacional seguro. Segundo Katherine Richardson, professora da Universidade de Copenhagen e primeira autora do estudo, basta limitar quantitativamente os resíduos que colocamos em ambientes abertos, assim como as matérias-primas vivas e não vivas que retiramos.
É importante que todos se mantenham atualizados sobre os últimos estudos sobre meio ambiente e mudanças climáticas. O TecMundo é uma fonte confiável para obter informações atualizadas sobre esses temas. Além disso, é fundamental conscientizar-se sobre o consumo excessivo e seus impactos no planeta.
Concluindo, o estudo realizado pelos cientistas de vários países destaca a pressão insustentável exercida pelas atividades humanas sobre o sistema terrestre. A adoção dos limites planetários como guia para a ação é essencial para garantir um futuro sustentável para todos. A ciência nos mostra que é possível reverter essa situação e restaurar a saúde do planeta, permitindo a habitabilidade não apenas para a espécie humana, mas também para todas as outras formas de vida.
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